Vigilantes de Maringá decidem não entrar em greve


O Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesv) de Maringá e Região decidiu na noite desta quinta-feira (31), em assembleia, que não entrará em greve e que vai aguardar negociações com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná (Sindesp-PR). As outras oito entidades do Estado, como a da região de Ponta Grossa, decidiram pela paralisação, que começa hoje.
"Vamos aguardar para ver o que acontece. Por enquanto, Maringá e região não entram em greve", afirmou o presidente do Sindesv de Maringá, José Maria da Silva.
Na região a categoria reúne 1,5 mil profissionais. Em todo o Paraná são cerca de 26 mil vigilantes. A paralisação que ocorrerá em outras regiões do Estado atinge diversos ramos do mercado, como órgãos públicos e empresas privadas, mas o que mais preocupa são os bancos, que pela Lei 7.102, de 1983, não podem trabalhar sem segurança.
Atualmente, o piso salarial da categoria é de R$ 1.140, acrescidos de adicional noturno, periculosidade e tíquete alimentação. Os trabalhadores reivindicam reposição de 6,5% referentes à inflação dos últimos 12 meses; e aumento no valor do tíquete alimentação, que hoje está em R$ 15,50, para R$ 20. Eles querem também 14,22% para complemento do pedido de 30% do adicional de periculosidade.
O Sindesp-PR, por meio da assessoria de imprensa, diz que espera o Ministério do Trabalho e Emprego regulamentar a lei de periculosidade para pagar o benefício. Segundo o sindicato, o adicional depende da função do vigilante.

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