Grupo acusa franquia por deixar de entregar móveis planejados em Maringá


Um grupo de 32 pessoas compareceu à 9ª Subdivisão Policial (SDP) no início da tarde desta segunda-feira (25) para registrar boletim de ocorrência contra uma franquia da Todeschini Móveis em Maringá. Os consumidores alegam ter sido lesados, e o dono da filial nega.
Ao delegado Paulo César da Silva, da Delegacia de Trânsito e Estelionatos de Maringá, os denunciantes disseram que encomendaram e pagaram por móveis sob medida na franquia maringaense e não receberam as peças.
O proprietário da Todeschini de Maringá foi espontaneamente à delegacia para dar esclarecimentos e informou ao delegado que mandou os pedidos, e a fábrica não quer entregar.
Por outro lado, a Todeschini relatou ao delegado da Estelionatos que não recebeu os pedidos e não se responsabiliza por atos do franqueado. No entanto, a Polícia Civil não entende desta forma, e está orientando os consumidores a sustarem os cheques pré-datados - para tanto, as agências bancárias exigem o boletim de ocorrência para o cancelamento dos pagamentos.
Ainda não se tem o total do montante pago pelas pessoas que teriam sido lesadas, mas estima-se que a cifra possa passar de centenas de milhares de reais.
À reportagem de Odiario.com, o filho de uma das vítimas contou que o pai foi à loja, na Avenida Cerro Azul, e comprou cerca de R$ 15 mil em móveis, pagos com vários cheques, em setembro. A previsão de entrega era janeiro e, como não recebeu as mercadorias, sustou o restante dos cheques, mas já havia tido mais de R$ 5 mil de prejuízo.
Ainda de acordo com o denunciante, o representante da Todeschini em Maringá seria o dono da filial de Londrina (a 100 km de Maringá) e, na semana passada, um representante da matriz no Rio Grande do Sul teria vindo a Maringá para uma intervenção, informando às vítimas que o dono da franquia maringaense não chegou a fazer pedido algum e ficou com o dinheiro. Esse representante teria dado 24h para que o nome da Todeschini fosse retirado da frente da fachada da loja maringaense ¿ o que já ocorreu.
A indústria alega que sofreu um golpe aplicado pelo franqueado de Maringá e não teria responsabilidade no caso. Os clientes, no entanto, entendem que não, já que teriam adquirido os móveis ali justamente por causa da marca.
O caso vai tramitar pela delegacia de Estelionatos.

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