Vigilantes de Maringá e região mantém indicativo de greve

Os vigilantes do Paraná decidiram, em assembleia realizada na quarta-feira (23), manter o indicativo de greve para o dia 1º de fevereiro. Em Maringá e região, segundo estimativa do sindicato da categoria, 1,5 mil profissionais vão paralisar os serviços, por tempo indeterminado, para exigir o reajuste de 16,2% e a equiparação do adicional de periculosidade em 30%.
Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Maringa, José Maria da Silva, a categoria cobra a correção da inflação em 6,2%, aumento real de 10% e equiparação do adicional de periculosidade em 30%, estabelecido pela Lei Federal 12.740 de 2012.
No Paraná, as empresas pagam 15,5% além dos salários como adicional de periculosidade. Para cumprir a norma prevista na lei sancionada no ano passado, elas ainda precisam fazer um incremento de 14,5% no valor do bônus.
O índice de equiparação, ainda de acordo com Silva, é o ponto que está travando as negociações. "O sindicato patronal nos ofereceu a correção da inflação e um percentual de aumento, mas se nega a discutir o adicional de periculosida. E a categoria não abre mão de receber o benefício integral", explica o presidente do sindicato.
Em caso de greve, o funcionamento das 76 agências bancárias de Maringá e região pode ser afetado. O Sindicato dos Bancários de Maringá explica que a lei prevê a presença de, no mínimo, dois vigilantes para que as unidades funcionem normalmente.
"A situação dos bancos é a mais emblemática, uma vez que eles não podem funcionar sem a presença dos vigilantes. Mas a nossa intenção é conseguir a adesão do todos os filiados ao sindicato", diz Silva.
Os vigilantes voltam a se reunir na próxima quinta-feira (31) para decidir pela deflagração ou não da greve. Silva disse que a categoria ainda aguarda uma nova proposta do sindicato patronal.

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